Blog do Prof Nescau

domingo, 20 de outubro de 2013

CICLISMO - Jogos da Juventude

GF CICLISMO em destaque!!!

Link da Gazeta do Povo abaixo:

http://www.gazetadopovo.com.br/gaz/mix/o-longo-caminho-ate-o-podio/

Fabio Dalamaria - BI CAMPEÃO BRASILEIRO SCRATCH - CATEG JUVENIL






































Matéria com o Ciclista da GF CICLISMO/UNILANCE Fábio Dalamaria "Fabinho" - BI CAMPEÃO DOS JOGOS DA JUVENTUDE representando a cidade de Curitiba!!!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Treinamento Orientado

Se você pode treinar sob orientação de um profissional capacitado para auxiliá-lo durante o seu treinamento, não perca tempo treinando sem planejamento.
Um profissional de educação física tem um conhecimento de áreas específicas, como anatomia humana, fisiologia básica e do exercício, biomecânica, cinesiologia, treinamento desportivo, musculação, entre outras. E na hora de prescrever o treinamento, este utiliza todos estes conhecimentos para atingir os objetivos propostos e desejados pelo cliente, seja ele atleta ou praticante normal de atividade física.
Treinos mal planejados, com cargas ou intensidades acima da capacidade individual do praticante podem acarretar dores indesejadas e lesões inesperadas, em contra partida, se o estímulo for abaixo do necessário não haverá ganho significativo de rendimento, ou seja, é como se o praticante não tivesse realizado o treino. 
Quando um profissional de educação física prescreve um treinamento, precisa levar em consideração uma serie de fatores:

  • A rotina semanal de treinos
  • Volumes e intensidades
  • Descansos ativos e passivos
  • Velocidade de execução dos movimentos.
A corrida, o ciclismo e o triathlon são modalidades que exigem um planejamento adequado das cargas, além de um conhecimento apurado da técnica do gesto esportivo em questão. A maioria dos autodidatas, muitas vezes acredita que treinando mais que os colegas ou adversários, estarão adquirindo um melhor condicionamento, e que em  alguns casos até copiam treinos de atletas profissionais com a ilusão que terão os mesmos desempenhos e o corpo deles, esquecendo-se de alguns fatores como individualidade biológica, especificidade e tempo influenciam diretamente no resultado final do treinamento além da fase do treino em que eles se encontram, até porque acreditam possuir todos os conhecimentos para treinar por conta própria. 

Infelizmente chegam a conclusão e constatam da forma menos agradável quando não há melhora do rendimento, tendo muitas vezes lesões, dores indesejadas e que na maioria das vezes irão afasta-lo forçadamente do treinamento pra que haja uma recuperação adequada.
Podemos concluir que treinar por conta própria, além de por em dúvida os benefícios e resultados esperados, há o aumento significativo do risco de lesões, forçando assim uma interrupção indesejada no treinamento para se recuperar.


Sugiro que treine de forma segura e orientada, procurando um profissional de educação física, preferencialmente, especializado na sua modalidade esportiva!

Bons Treinos!!!

Edson Ferreira “Prof Nescau” é  formado em Educação Física, Personal Trainer, Ciclista e Diretor Técnico da GF Assesssoria Esportiva. (www.gfassessoriaesportiva.com.br)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

GF ASSESSORIA ESPORTIVA

GF PARACICLISTAS(E) e GF JUVENIL E SUB 23
O final de semana foi gratificante para a GF ASSESSORIA ESPORTIVA no campo esportivo.
A Assessoria esteve presente em 2 provas de corrida de rua (Curitiba e Morretes) e 2 de ciclismo (Matinhos e Morretes).
Já no sábado os atletas da GF Ciclismo que participaram do Campeonato Paranaense de CRI - Contra Relógio Individual sagraram-se:
  •      Vice Campeão Categoria Juvenil Masculino
  •      Campeão Categoria C5 - Paraciclismo
  •      Campeão Categoria C3 - Paraciclismo
  •      Vice Campeão Categoria C3 - Paraciclismo

No domingo pela manhã aconteceu a etapa de Montanha do Paranaense na mítica Estrada da Graciosa e os Atletas conseguiram 2 5°s lugares nas Categorias Juvenil Masculino e Sub 23.

Atleta Katia Pereira
Ainda no domingo foi a vez da GF Corrida representar a Assessoria em alto estilo. Na Subida da Graciosa, prova tradicional do pedestrianismo paranaense a Atleta Katia Pereira conpletou o percurso de 20km em 1° lugar na categoria 35-39 com o tempo de 1h e 58" e 6° lugar geral feminino. Na última etapa do Circuito de Corridas de Rua da Smelj realizada no Bairro Bacacheri - 20° BIB o técnico de corrida da GF Assessoria Esportiva Crisriano Ribeiro terminou a prova em 2° lugar geral Masculino 10km o que lhe rendeu a 3a colocação geral na classificação do campeonato.



Na mesma prova a Atleta Ize treinada pelo Prof. Cristiano ocupou o lugar mais alto do pódio e terminou a competição na 2a colocação. 

Prof. Cristiano Ribeiro - Técnico GF CORRIDA 3o Colocado Geral 10 km - Circuito Smelj 2013

A GF ASSESSORIA ESPORTIVA visa sempre o bem estar do seu cliente. SEU objetivo é o NOSSO objetivo, seja ele qualidade de vida, performance ou simplesmente a prática de atividade física com o intuito de sociabilização e fazer novos amigos.


Venha partipar de uma de nossas atividades, seu SONHO, SUA META é o NOSSO OBJETIVO!!!

Consulte os horários de aulas/treinamentos. Saiba como pelo site: 


ou nos envie um e-mail: contato@gfassessoriaesportiva.com.br

sábado, 5 de outubro de 2013

CICLISMO - Aprimore sua pedalada

POR ANA LUISA BARTHOLOMEU
(Fonte: www.prologo.com.br)

Treinar a passagem do “empurrão” para a “puxada” durante o giro resultará em um movimento cada vez mais redondo. 

Pedalar parece ser algo natural, tal qual caminhar ou correr. Uma vez que se aprende, nunca mais se esquece. Mas, na verdade, extrair um bom desempenho desse movimento não é uma tarefa fácil. Ter uma pedalada redonda, que é a união de biomecânica e força na medida certa, requer treinamentos específicos e muitas horas – ou quilômetros rodados – sobre um selim. “Ciclistas profissionais chegam a rodar 40 mil km por ano e isso faz com que tenham uma ótima técnica de pedalada, muito próxima do ideal”, explica César Augusto Oliveira, técnico de ciclismo da MPR Assessoria Esportiva.
Segundo Adir Romeo, treinador da Seleção Brasileira de Pista nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo (2003), uma pedalada pode ser considerada redonda quando for a mais circular possível, acompanhando o giro de 360º do pedal e respeitando suas conseqüentes angulações. “Deve ocorrer uma combinação bem próxima da perfeição entre o ‘puxar’ e o ‘empurrar’ o pedal”, explica Romeo.
De uma forma geral, ciclistas amadores dividem o movimento da pedalada em dois pontos extremos: o ato de empurrar o pedal para baixo (0º a 180º), também chamado de fase de propulsão; e, dando continuidade ao movimento circular, o ato de puxar o pedal para cima (180º a 360º), chamado de fase de recuperação. Esquecem, porém, que, entre essas duas fases, existem dois pontos “livres”, ”neutros” ou ainda “mortos”, comumente chamados de fase de transição. “Basicamente, é o momento em que ocorre a troca do conjunto muscular que trabalha prioritariamente”, explica Oliveira.
 Ou seja, a fase de transição nada mais é que o momento em que uma perna completa os primeiros 180º, e a outra perna aparece para completar a outra metade do giro, fazendo a transferência de força. Estudos mostram que o “ponto morto” localiza-se em um ângulo de aproximadamente 8º a partir das extremidades inferior (180º) e superior (0º ou 360º) do giro.

Por isso, atletas de elite trabalham a técnica de pedalada tentando diminuir a amplitude desse ângulo nesses dois pontos, para ter ganho de performance.

 “Quanto maior o ângulo que caracteriza o ponto morto, mais quadrada é a pedalada”, diz Romeo. Por isso, é muito importante o ciclista sentir o movimento. Os pontos neutros devem ser cuidadosamente observados, pois simbolizam a união entre a compressão e a puxada. “Quanto mais correta for realizada essa união, mais redonda será a pedalada”, completa Oliveira.
O ângulo do pedal determina a direção das forças e, conseqüentemente, se a técnica de pedalada foi aperfeiçoada ou não. Durante a fase de propulsão, a ponta do pé deve estar mais elevada em relação ao tornozelo, enquanto na fase de recuperação, o tornozelo deve estar mais elevado. “No decorrer do tempo, esse movimento deve ser automatizado e utilizado sempre”, afirma Fernando Diefenthaeler, mestre em ciências do movimento humano com ênfase em biomecânica do ciclismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Os três exercícios propostos servem para todos os níveis de ciclistas. O que varia é a carga utilizada, dada pela relação de marchas e o número de rotações por minuto (RPM). Quanto mais rápido o movimento, mais avançado deve ser o nível do atleta, pois terá o controle neuromuscular do movimento mais natural e intrínseco.

VOCÊ DEVE:
– Empurrar, com os pés, o pedal para frente e para baixo no primeiro e segundo quadrante
– Sentir os pés como se estivessem limpando as solas dos sapatos num tapete do segundo para o terceiro quadrante
– Puxar os pés para cima e para trás do terceiro para o quarto quadrante
– Chutar com os pés para frente do quarto para o primeiro quadrante, completando os 360º do giro

FIQUE ATENTO!
1. Esses exercícios devem ser feitos logo após o aquecimento, no início do treino. São exercícios que exigem atenção, concentração e coordenação motora. Por isso, nunca devem ser feitos quando o ciclista já está cansado
2. Podem ser realizados em qualquer sessão de treino. Quanto mais fizer, melhor, pois não sobrecarregam o corpo, e o ciclista estará sempre aperfeiçoando a pedalada
3. Devem ser realizados em terreno plano e sem alterações de relevo para haver uma constância no movimento
4. O tempo de duração de cada exercício deve ser de 30 segundos a um minuto. Mais que isso, o atleta dispersa a atenção, e o exercício não trará resultados
5. Os descansos, ou seja, quando o ciclista deve pedalar normalmente, devem durar entre 1 minuto e 1 minuto e meio.


Aplicações de forças no pedal

1) Com os dois pés no pedal, faça o giro de forma equilibrada, sentindo que está fazendo força em todos os pontos do movimento, em ambas as pernas.
2) Agora faça o giro com uma perna de cada vez, com um pé no pedal e o outro solto.



3) A proposta do terceiro e último exercício é ambiciosa: fazer quatro em um só! Divida mentalmente o pedal em quatro partes e gire as duas pernas como no primeiro exercício, porém preste atenção a um lado de cada vez. Gire, focando sua concentração toda vez que seu pé passar pelo primeiro quadrante, durante 30 segundos. 
Descanse durante um minuto e repita a série, mas focando a atenção no segundo quadrante. E assim por diante, passando pelos quatro quadrantes. Force somente a fase da pedalada mentalizada naquele momento, completando o resto do ciclo sem força alguma. Depois repita tudo do outro lado. Preste atenção nas posições dos pés, tornozelos e calcanhares. “Esse treino deve ser feito em todo aquecimento, para sentir a musculatura (sinestesia), trabalhar a coordenação motora e aquecer todas as fibras musculares envolvidas no movimento da pedalada”, explica Cléber Ricci Anderson, ciclista há mais de 25 anos e treinador.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O que é VO2?

Apesar de cada vez mais conhecidos os benefícios do exercício físico, algo entre 70% e 80% da população continua sedentária. O órgão científico que estuda a padronização dos testes ergométicos e ergoespirométricos é o Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que vêm demonstrando a importância da atividade física regular na saúde pública e na prevenção de inúmeras doenças, especialmente as do sistema cardiocirculatório. 

Assim, a prática de exercícios físicos vem se tornando cada vez mais freqüente. Várias evidências científicas demonstram que indivíduos bem condicionados (que praticam esporte regularmente) têm menor mortalidade por doenças cardiovasculares.

A melhor forma de avaliar o condicionamento físico é mediante o teste cardiopulmonar de exercício, também conhecido como ergoespirometria. Nesse exame, pelo estudo do ar exalado, analisamos o comportamento dos sistemas respiratório, cardiovascular e muscular durante o exercício. Entre as inúmeras informações, uma das mais importantes é a mensuração do consumo máximo de oxigênio, o famoso VO2 máx.

O corpo humano, como qualquer máquina, necessita de energia para funcionar, energia essa gerada pela utilização de moléculas de oxigênio. Assim, quando nosso músculo entra em atividade (por exemplo, durante uma corrida), existe aumento da utilização de oxigênio,
que pode ser avaliado por meio do VO2. Em geral, o VO2 de repouso é em torno de 3,5 ml/kg/min, podendo atingir valores de até 60-70 ml/kg/min no final de um exercício máximo. Em atletas de elite, até 70-80 ml/kg/min ou 5 l/min . (O VO2 pode ser expresso em unidades de litros por minuto (l/min) ou em relação ao peso corporal (ml/kg/min)). Esse consumo muscular de oxigênio depende do funcionamento adequado do sistema respiratório (troca gasosa pulmonar), do sistema cardiovascular (bombeamento de sangue rico em oxigênio para a musculatura em atividade) e do muscular. Qualquer problema nessas “engrenagens” resultará na diminuição da capacidade ao exercício e na diminuição do consumo de oxigênio (VO2).

Vários são os determinantes do VO2: funcionamento dos órgãos envolvidos diretamente na oferta de O2 aos tecidos (coração, vasos sanguíneos e pulmão), o tipo e a intensidade do exercício, o sexo (é maior nos homens), a idade (diminui com a idade), e o peso, a altura e a composição corporal (indivíduos com maior massa muscular têm maior VO2). Apesar de todas essas variáveis, o principal determinante parece ser genético. Isso explica porque alguns atletas têm condicionamento físico diferente, mesmo quando submetidos a treinamentos semelhantes.
 
E qual é a sua importância? Tem sido demonstrado que o VO2 máx é o melhor parâmetro para a avaliação da potência aeróbica (quanto mais bem condicionado o indivíduo, maior é seu VO2 máx).

Estudos demonstram o poder do VO2 máx como um dos mais fortes preditores do risco de acidentes vasculares cerebrais. A obtenção do VO2 máx pelo teste cardiopulmonar é indispensável na indicação de pacientes para transplante cardíaco ou cardiopulmonar e para cirurgias de ressecção pulmonar.

Existem outros parâmetros relacionados ao VO2 que demonstram a evolução da potência aeróbica: são os chamados limiares ventilatórios (limiar anaeróbico I e II), que consistem em momentos metabólicos distintos durante o teste cardiopulmonar e a capacidade de remoção do ácido láctico.

A razão do VO2 no limiar anaeróbico e o VO2 máx determina o grau de ondicionamento físico de um indivíduo. Assim, essa razão abaixo de 40% indica uma provável patologia, abaixo de 50% sedentários, entre 50% e 60% ativos, entre 60% e 70% treinados, acima de 70% atletas bem condicionados. Os valores de VO2 nos limiares ventilatórios determinam as faixas ideais de treinamento físico para diferentes indivíduos.

Em nosso serviço, avaliam-se rotineiramente atletas e pacientes, antes e depois de programas de condicionamento físico, na prevenção primária e secundária, especialmente nos programas de reabilitação cardíaca pulmonar e metabólica.

Após os programas de treinamento e de reabilitação, pode-se observar o retardamento desses limiares e a nítida melhora da capacidade física objetivamente expressa pelo incremento no VO2 máx, na razão do VO2 no LV1 sobre o VO2 máx e o tempo de exercício.


Carlos Alberto C. Hossri: Cardiologista, coordenador do programa de reabilitação cardíaca pulmonar e metabólica do HCOR e supervisor do setor de ergometria e ergoespirometria do Hospital do Coração edo IDPC.

Marcelo Jacó Rocha: Pneumologista do HCOR e do Hospital das Clínicas da FMUSP, doutorando em pneumologia pela FMUSP.


fonte: www.prologo.com.br