Por:
Nutricionista Débora Mocelin CRN 1466
Especialista
em Nutrição
Esportiva (UGF-RJ)
Especialista
em Fitoterapia
Aplicada à Nutrição Funcional (UNICSUL)
Consultório:
(41)3024-1015 – 9904-1258
E-mail: debora.mocelin@gfassessoriaesportiva.com.br
A
glutamina é o aminoácido mais abundante na forma livre no nosso tecido muscular.
Ela é usada em grande parte pelo sistema muscular, mais também pelo sistema
imunológico e digestório. É reconhecido por seu papel de combustível metabólico
e como precursor protéico.
Concentrações orgânicas reduzidas de
glutamina têm sido encontradas durante o estresse catabólico, estando assim
relacionadas à suscetibilidade a infecções. (1)
Na síndrome de overtraining ocorre estresse físico e psicológico. Algumas
hipóteses têm sido propostas como causas para a ativação dessa síndrome: Lesão,
inflamação e liberação de citocinas, bem como baixa disponibilidade de
glutamina durante o exercício (2), além da redução dos estoques muscular e
hepático de glicogênio. A hipoglutaminemia ocorrente na síndrome de overtraining não constitui causa
primária desta condição, portando pode representar um bom indicador de estresse
catabólico. (3,4)
A glutamina atua como nutriente energético
para as células imunológicas e promove um importante crescimento muscular e
como outros aminoácidos desempenha um papel importante no metabolismo da
proteína e na recuperação muscular.
Ela também tem um papel muito
importante em terapias nutricionais, pois, tem recebido atenção pelo fato de
ser o aminoácido mais abundante do plasma, é considerado um nutriente essencial
nos estados catabólicos, principalmente no pós operatório. A suplementação com
glutamina tem provado ser benéfica para a função do sistema imunológico,
melhora do balanço nitrogenado e reduz as perdas protéicas nos estados
catabólicos graves.
Com a suplementação de glutamina os praticantes
de musculação estarão capacitados para evitar lesões no tecido muscular e promove
o aumento do volume celular para obter condições necessárias para o crescimento
do músculo.
Funções gerais:
-
Função regulatória em processos fisiológicos
-
Atuante na proliferação celular
-
Precursora anabólica muscular
-
Constituinte da massa protéica contrátil
-
Melhora a função da barreira intestinal, reduzindo a translocação bacteriana,
eliminando, assim, uma importante fonte de infecção.
-
Substrato para a neoglicogênese.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
- MATES, J.M.:
PEREZ-GOMEZ, C., NUNES DE CASTRO, I. et al. Glutamine and its relationship
whith intracellular redox status, oxidative stress and cell
proiferation/death. Int. J. Biochem Cell Bio. 34 (5): 439-458,2002.
- ROGERO, M.M.,
MENDES, R.R.: TIRAPEGUI J. Aspectos neuroendócrinos e nutricionais em atletas com overtraining. Arq. Brás.
Endocrinol Metabol, 49 (3): 359-368,2005.
- CHWAHS, J.
Regulation of the celular and physiological effects of glutamine. Mini
Rev. Med Chem, 4 (8):833-8; 2004.
- KINGSBURY, K.J.;
KAY, L. HJELM, M. Contrasting plasma free amino acid in elite athletes:
association with fatigue and infection. Br. J. Sports Med, 32 (1): 35-32, 1998.
- BACURAU,
REURY FRANK. Nutrição e Suplementação Esportiva, 2ª edição.
- YAQOOB,
P.; CALDE, P.C. Os sistemas imune inflamatório. In: Gibney, M.J. et al. Nutrição e metabolismo. Rio de
Janeiro: Guanabara Koofan, 2007.
- GARCIA
JUNIOR, J. R.; CURI, R. Glutamina e exercício. In Curi, R. Glutamina:
Metablismo e aplicações clínicas e no esporte. 1 ed Rio de Janeiro:
Sprint, 2000. p. 243-256.
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