Por William Meirelles - Professor GF Corrida
Conhecida
como “joelho do saltador” aparece no tendão da patela, bem na frente da
articulação até a tuberosidade da tíbia. O excesso de treinamento pode dar
origem às dores. Saltos, dribles, tiros
curtos em corrida podem aumentar a incidência de lesões.
Na corrida,
a força gerada no joelho é cinco vezes maior que na caminhada (Cohen ET. AL.
1998) e a flexão do joelho é aumentada na atividade. O estresse por excesso do
mecanismo extensor da articulação pode ocasionar a inflamação do tendão patelar.
A reclamação
dos praticantes é de uma dor difusa no tendão, com local de maior dor na porção
interior da patela. Os incômodos geralmente acontecem nos treinos, mas evoluem
para as rotinas diárias. Queixa comum é no subir e descer de escadas.
O tratamento
eficaz é, primeiramente, procurar um profissional qualificado para exames de
raios-X ou ressonância magnética e diferenciar se é uma tendinite aguda ou
crônica, pois muitas das vezes o processo de evolução da patologia não coincide
com as dores.
Nos casos
agudos, a prescrição de antiinflamatórios pelo médico e adequação de treino com
o professor melhoram o quadro álgico. Nos casos crônicos a fisioterapia ajuda
no processo de melhora.
Um
treinamento de corrida adequado, fortalecimento dos membros inferiores na
musculação e o alongamento dos músculos posterior da coxa, quadríceps e
panturrilhas evitam o aparecimento da tendinite patelar
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