Quando se fala em ácido lático
todo mundo já se lembra daquela dor que apareceu depois do treino, daquela
sensação de cansaço no final da corrida. Saiba que ela não é tão má assim.
O ácido lático é um substrato
produzido pela musculatura em todo o instante, mas sua produção é
aumentada com a intensidade da atividade
física que pratica. Quanto mais ação da musculatura mais aumenta a produção de
ácido lático. Apesar do incomodo a produção de ácido lático é normal do corpo
humano e serve também como um aviso do corpo quando estamos exagerando na dose
de exercícios.
Com a atividade aeróbia, o oxigênio remove o
ácido lático à medida que ele é secretado, mas com atividades mais intensas o
organismo entra em anaerobiose, diminui
os níveis de oxigênio e o volume de ácido lático aumenta e se acumula. Essa é à
hora da fadiga.
Os profissionais de Educação Física,
Fisiologistas e técnico usam essa condição do corpo humano em relação
treinamento como avaliação para melhora de desempenho de atletas e prevenção de
supertreinamento. Com essa avaliação dá
para determinar as intensidades de treinamento para atingir os objetivos de
cada atleta.
O limiar de lactato é o ponto de
transição entre as predominâncias entre o metabolismo aeróbico para o
anaeróbio. Resumindo: é a maior velocidade que o atleta consegue realizar a
atividade física sem o acumulo de ácido lático. Essa medida está diretamente
relacionada com a freqüência cardíaca.
O teste é simples, mas caro. O
atleta é submetido a esforço em esteira ou pista e é coletado o sangue para
determinar a curva de lactato e detectar o limiar.
Lembre-se que o ácido lático,
apesar de incomodar, é bom para o corpo humano. Para livrar-se das dores, realizar
recuperação ativa (caminhada leve), alongamentos e massagem depois de treinos
intensos.
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