Davi Romeo levou medalhas nas categorias Km Contra Relógio e Velocidade 200m.
Chuva atrapalhou andamento da disputa
As provas de ciclismo chamaram atenção nesta segunda-feira, na fase final dos 54° Jogos Abertos do Paraná – JAPs, na cidade de Toledo, no Oeste do Estado. O ciclista Davi Romeo, da GF Ciclismo/Unilance/São José dos Pinhais levou medalhas em duas categorias – “Km Contra Relógio” e “Velocidade 200m”. Romeo é tricampeão brasileiro e recordista na categoria Km Contra Relógio.
A chuva que durou o dia todo chegou a colocar em risco as disputas, já que as duas categorias exigem muita velocidade dos ciclistas. Por precaução, enquanto está chovendo, não é dada a largada para as provas. Por isso, a competição foi interrompida algumas vezes, mas no final deu tudo certo. Como os Jogos já estão na fase final, 16 ciclistas participaram de cada uma das provas das duas categorias, representando oito cidades.
O ciclista Davi Romeo tem 24 anos e se dedica ao esporte desde os 7 anos de idade. Ele faz parte da equipe GF Ciclismo/Unilance/São José dos Pinhais há dois anos e sempre se destacou como um dos melhores nas modalidades de velocidade do país. O atleta integrou a Seleção Brasileira até junho deste ano, representando o país nos Jogos Panamericanos de Ciclismo, na Colômbia.
Segundo o Diretor Desportivo da GF Ciclismo, Edson Ferreira "Professor Nescau", as vitórias do dia foram muito importantes para a equipe, que termina o ano como destaque em todas as competições de que participou. A equipe é Bicampeã do ranking nacional de pista – Elite masculino - nas categorias velocistas, fundistas e omnium. “Fizemos uma importante parceria com a Prefeitura de São José dos Pinhais no início do ano e estamos mostrando resultados, dando retorno ao investimento e conseguindo bom reconhecimento do nosso trabalho”, afirmou.
GE Paraná 15.11.2011
A GF CICLISMO/UNILANCE/SÃO JOSÉ DOS PINHAIS tem o apoio das empresas: SMEL – São José dos Pinhais, Consórcio Unilance, RHB Import - Cartuchos Compatíveis, HigiControl - Soluções Ambientais, Academia R2, Nutriall - Produtos Naturais e Suplementos, Madeira Madeira - Pisos e Revestimentos, Azeheb - Equipamentos de Física, Moldura Minuto, Dvd Caffé e AW Comunicação.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Novos caminhos para a bicicleta
A bicicleta, em Curitiba, precisa ser tratada como modal de transporte. Precisa ser compreendida como elemento eficaz no sistema de transporte da cidade para que tenhamos uma lenta e gradual modificação tanto dos hábitos dos usuários no trânsito, quanto da estrutura geral do sistema.
Em Curitiba, a malha cicloviária foi implantada nos anos 70 com fins precípuos de lazer e esporte, visando principalmente à integração dos parques. Isso tem o seu valor, com certeza. Entretanto, os atuais caminhos não privilegiam aqueles trabalhadores e estudantes que usam a bicicleta todos os dias e não encontram uma malha segura, útil e confortável para pedalar. E é só a partir desta constatação – de que não há estrutura adequada para a “bicicleta utilitária” – que poderemos reformular radicalmente o modo como a ciclomobilidade vem sendo tratada pelos gestores e técnicos. Só assim ela será parte integrante do sistema de transporte da cidade.
Obviamente, não se tem a pretensão de que a bicicleta resolva todos os problemas de trânsito – os engarrafamentos são endêmicos, a violência é crescente, etc. – mas ela deve ser uma peça da equação, um recurso ágil e leve na engrenagem do transporte urbano. Devemos sempre lembrar que cada cidadão que usa a bicicleta está contribuindo ativamente para melhoria geral do trânsito. Cada bicicleta é um carro a menos. E a “magrela” leva uma vantagem sobre todos os outros modais: a aplicação de políticas de ciclomobilidade demanda mais criatividade e ousadia política que recursos públicos.
Nos bairros, por exemplo, centenas de novos caminhos podem ser abertos em poucos meses, sem aumentar substancialmente os gastos públicos. Basta pintar faixas no asfalto e sinalizar as rotas preferenciais para bicicleta. Essas “ciclo-rotas” devem conduzir aos centrinhos comerciais e aos terminais de ônibus dos próprios bairros. Estes, por sua vez, deveriam ser equipados com bicicletários e paraciclos internos, alguns até com oferta de serviços de reparo. Se a bicicleta não é melhor meio para o deslocamento de longa distância, ela é ideal para a mobilidade no bairro ou em distâncias de até 6 km. Principalmente se integrada a outros modais de transporte.
No centro, por sua vez, é possível aproveitar a criatividade de nossos arquitetos urbanistas e encontrar soluções para os ciclistas que se arriscam entre os ônibus e automóveis. Algumas ruas podem ser fechadas, dando acesso exclusivo para pedestres e ciclistas. Em outras, mais tranqüilas, é possível pintar ciclo-faixas permanentes, induzindo o morador do centro a usar a bicicleta. As políticas não devem ser apenas para quem já usa a bicicleta, mas para quem potencialmente a usaria. O uso em massa da bicicleta pode acontecer se tivermos estrutura adequada. Sem tal condição os possíveis usuários se sentem inibidos e desencorajados.
Outra idéia defendida entre os urbanistas (dentre eles, Jaime Lerner) para a ligação do centro com os bairros, é a implantação de ciclovias ao longo das estruturais, seguindo as vias do expresso biarticulado. Basta tirar o estacionamento de um dos lados da rua. Ninguém discorda que esta medida teria impacto imediato na mobilidade urbana, dando segurança a quem já utiliza a rota e estimulando uma massa potencial de usuários.
Como se vê, recursos (idéias) não faltam, basta compreender que a bicicleta é meio de transporte eficaz, e seu uso deve ser estimulado com políticas sérias, consistentes e, no atual contexto, ousadas.
A Prefeitura de Curitiba, que recentemente deu alguns acenos positivos à questão, poderia colocar em prática a nova concepção de ciclomobilidade no recém-inaugurado “Circuito Ciclístico de Lazer”. O traçado de tal circuito deve contemplar a possibilidade de em médio prazo, com campanhas de educação, torná-lo permanente. Fazer com que a ´faixa de lazer domingueira´ torne-se a ciclofaixa de segurança do dia-a-dia. A bicicleta enquanto lazer já é prática consolidada na cidade. Entendê-la, de fato, como opção de transporte é a ousadia que se espera de quem tem o poder nas mãos.
Jorge Brand (coordenador geral da Ciclo Iguaçu – Associação de Ciclistas do Algo Iguaçu) e Rodolfo Brandão de Proença Jaruga (coordenador jurídico da Ciclo Iguaçu)
Em Curitiba, a malha cicloviária foi implantada nos anos 70 com fins precípuos de lazer e esporte, visando principalmente à integração dos parques. Isso tem o seu valor, com certeza. Entretanto, os atuais caminhos não privilegiam aqueles trabalhadores e estudantes que usam a bicicleta todos os dias e não encontram uma malha segura, útil e confortável para pedalar. E é só a partir desta constatação – de que não há estrutura adequada para a “bicicleta utilitária” – que poderemos reformular radicalmente o modo como a ciclomobilidade vem sendo tratada pelos gestores e técnicos. Só assim ela será parte integrante do sistema de transporte da cidade.
Obviamente, não se tem a pretensão de que a bicicleta resolva todos os problemas de trânsito – os engarrafamentos são endêmicos, a violência é crescente, etc. – mas ela deve ser uma peça da equação, um recurso ágil e leve na engrenagem do transporte urbano. Devemos sempre lembrar que cada cidadão que usa a bicicleta está contribuindo ativamente para melhoria geral do trânsito. Cada bicicleta é um carro a menos. E a “magrela” leva uma vantagem sobre todos os outros modais: a aplicação de políticas de ciclomobilidade demanda mais criatividade e ousadia política que recursos públicos.
Nos bairros, por exemplo, centenas de novos caminhos podem ser abertos em poucos meses, sem aumentar substancialmente os gastos públicos. Basta pintar faixas no asfalto e sinalizar as rotas preferenciais para bicicleta. Essas “ciclo-rotas” devem conduzir aos centrinhos comerciais e aos terminais de ônibus dos próprios bairros. Estes, por sua vez, deveriam ser equipados com bicicletários e paraciclos internos, alguns até com oferta de serviços de reparo. Se a bicicleta não é melhor meio para o deslocamento de longa distância, ela é ideal para a mobilidade no bairro ou em distâncias de até 6 km. Principalmente se integrada a outros modais de transporte.
No centro, por sua vez, é possível aproveitar a criatividade de nossos arquitetos urbanistas e encontrar soluções para os ciclistas que se arriscam entre os ônibus e automóveis. Algumas ruas podem ser fechadas, dando acesso exclusivo para pedestres e ciclistas. Em outras, mais tranqüilas, é possível pintar ciclo-faixas permanentes, induzindo o morador do centro a usar a bicicleta. As políticas não devem ser apenas para quem já usa a bicicleta, mas para quem potencialmente a usaria. O uso em massa da bicicleta pode acontecer se tivermos estrutura adequada. Sem tal condição os possíveis usuários se sentem inibidos e desencorajados.
Outra idéia defendida entre os urbanistas (dentre eles, Jaime Lerner) para a ligação do centro com os bairros, é a implantação de ciclovias ao longo das estruturais, seguindo as vias do expresso biarticulado. Basta tirar o estacionamento de um dos lados da rua. Ninguém discorda que esta medida teria impacto imediato na mobilidade urbana, dando segurança a quem já utiliza a rota e estimulando uma massa potencial de usuários.
Como se vê, recursos (idéias) não faltam, basta compreender que a bicicleta é meio de transporte eficaz, e seu uso deve ser estimulado com políticas sérias, consistentes e, no atual contexto, ousadas.
A Prefeitura de Curitiba, que recentemente deu alguns acenos positivos à questão, poderia colocar em prática a nova concepção de ciclomobilidade no recém-inaugurado “Circuito Ciclístico de Lazer”. O traçado de tal circuito deve contemplar a possibilidade de em médio prazo, com campanhas de educação, torná-lo permanente. Fazer com que a ´faixa de lazer domingueira´ torne-se a ciclofaixa de segurança do dia-a-dia. A bicicleta enquanto lazer já é prática consolidada na cidade. Entendê-la, de fato, como opção de transporte é a ousadia que se espera de quem tem o poder nas mãos.
Jorge Brand (coordenador geral da Ciclo Iguaçu – Associação de Ciclistas do Algo Iguaçu) e Rodolfo Brandão de Proença Jaruga (coordenador jurídico da Ciclo Iguaçu)
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Globo Esporte 1.11.11 - Davi Romeo e Raul Malaguty
Davi Romeo e Raul Malaguty, atletas da GF CICLISMO/UNILANCE/SÃO JOSÉ DOS PINHAIS em entrevista a repórter Nadja Mauad durante o Campeonato Paranaense de Pista realizado entre os dias 28 a 30 de Outubro de 2011 no velódromo Irineu Marinho no Jd Botânico em Curitiba-PR.
GE 01NOV2011
A GF CICLISMO/UNILANCE/SÃO JOSÉ DOS PINHAIS tem o apoio das empresas: Consórcio Unilance,Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais, RHB Import - Cartuchos Compatíveis, HigiControl - Soluções Ambientais, Academia R2, Nutriall - Produtos Naturais e Suplementos, Madeira Madeira - Pisos e Revestimentos, Azeheb - Equipamentos de Física, Moldura Minuto e Dvd Caffé.
GE 01NOV2011
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